Pimba é o termo português usado para qualificar uma variedade de música popular portuguesa,1 música pop e música folclórica, cujas letras frequentemente derivam de metáforas com significados sexuais ou sentimentalismos românticos simplistas.
A música pimba, tal como os restantes géneros musicais, não tem fronteiras rígidas e claras que permitam classificar objectivamente cada música, acabando, muitas vezes, por obter o epíteto quer por aceitação social, quer, frequentemente, através de subjectividade.
Este estilo musical é, por vezes, conotado com raízes rurais, mas podem encontrar-se exemplos do que actualmente é conhecido como "música pimba", por exemplo, nas músicas que sempre acompanharam a revista à portuguesa, diferindo apenas na natureza (secundária face à dramatização naquele local, e principal hoje em dia). Face à dificuldade em definir um conceito tão recente e heterogéneo, é comum apontar-lhe algumas características, sendo as principais a escolha de temas superficiais, com melodias fáceis de acompanhar e que "fiquem no ouvido". A harmonização é, em geral, notavelmente pobre, e os arranjos são extremamente derivativos (recorrendo a fórmulas básicas da música popular ou plagiando sonoridades pop/rock). Ao longo das últimas décadas, a música pimba instalou-se claramente como um sucedâneo "económico" das tradicionais orquestras de baile ou grupos de música popular presentes nas festas tradicionais - não é raro ver actuações de grupos musicais deste género cuja instrumentação consiste num duo ou trio de elementos munidos apenas de acordeão e sintetizadores baratos - muitas vezes, as actuações assemelham-se mais a sessões de karaoke do que a concertos propriamente ditos. Em síntese, o "pimba" é algo que se poderá apelidar de "música a metro", com um evidente intuito comercial. O recurso à brejeirice, trocadilhos, e sugestões sexuais é por isso, um tema recorrente, a que acrescem desgostos amorosos e qualquer outro dos designados romances de faca e alguidar.
Embora já existissem canções desse tipo, pelo menos, desde os 80 do século passado ("Bacalhau à Portuguesa" de Quim Barreiros é um bom exemplo), a expressão só ganhou dimensão quando por volta de 1994, Emanuel, músico então desconhecido e inspirado por uma canção pop/rock do grupo Ex-Votos intitulada "subtilezas porno-populares …e pimba", lança a canção "Pimba Pimba".